30 de setembro de 2020
Esta semana o presidente do Grupo Boticário, Artur Grynbaum, publicou em seu LinkedIn que a companhia não usará mais o termo “Black Friday”.
Muitas empresas se pronunciaram antirracistas e se comprometera a destinar parte dos seus lucros para programas sociais ou contratação ativa de negros, já o Boticário decidiu chamar a atenção do mercado sobre a origem do termo “Black Friday”.
Faltando apenas dois meses para a Black Friday, um dos períodos mais relevantes para o varejo de todo o mundo, as pessoas decidiram se perguntar o porquê a data tem esse nome, que de acordo com eles, possui um cunho racista.
O presidente do Grupo Boticário decidiu agir e não usar mais o termo Black Friday nas ações da empresa. Na publicação, o executivo comenta ainda os compromissos da companhia com a promoção da diversidade e da inclusão.
O período de descontos continuará existindo, mas com um novo nome para a ocasião: Beauty Week.
“Convido aqui minhas e meus colegas, lideranças empresariais em todo o país para se juntarem a nós e repensarem suas Black Fridays, batizando-as com outros nomes, que façam sentido para cada empresa e setor. Afinal, não estamos falando ‘só’ de uma mudança no termo: está em pauta aqui o caminho para alcançarmos o sucesso responsável e dar mais uma contribuição para uma nova perspectiva de raça na sociedade, com senso de urgência e coragem“, comentou Grynbaum.
Para aqueles que tiverem interesse é possível ver o comunicado completo no LinkedIn do presidente do Grupo Boticário.