5 de outubro de 2017
E aí Freela, você já teve que estragar um layout porque o cliente “até gostou” mas mandou aumentar a “LOGOMARCA?” Nesse vídeo eu quero te ajudar a lidar com isso de modo que você nunca mais perca a oportunidade de entregar um serviço digno de entrar em seu portfólio, e porque não, até vários APPRECIATES no Behance.
Começando pelo termo LOGOMARCA, que não existe, (Logo = Marca, Marca = Marca, Logomarca = Marcamarca).
O certo é logotipo, logo ou marca.
Designer tem uma certa birra por mexer em suas criações, é comum que nessa hora muitos comecem a avacalhar, atender mau, responder seco, é uma criancice danada.
Todo trabalho bem feito tem que ser bem defendido, e todo cliente bom tem que ser educado. Nem no cinema e nem nas big agências é diferente.
O cliente não estudou o mesmo que você sobre design, porém, ele entende do produto dele mais que ninguém, daí o melhor geralmente é o equilíbrio entre o que cliente espera e o que você considera ideal.
Se tiver boa vontade, argumentos e exemplos para convencê-lo de que não é uma boa ideia aumentar o logo, caso não seja.
Exemplo:
Tem esse outro pouco conhecido:
Se observar outros sites de grandes marcas, vai notar que todos eles tem isso em comum, e pode apostar que:
Eles não fazem isso porque são grandes, são grandes porque fazem isso.
O cliente quer aumentar o logo porque acredita que isso trará mais visibilidade para a marca dele, quer aumentar o logo para fazer branding, mas ele não sabe o que é branding, e talvez isso seja um pouco difícil de explicar, mas uma coisa precisa ficar clara:
Aumentar o logo não ajuda em sua estratégia de branding. Branding não é enfiar sua marca güela a baixo em seus consumidores, na verdade, é bem o contrário.
Sua marca será lembrada por gerar às pessoas, resolver problemas, entregar informações, produtos ou benefícios de uma maneira que só a sua marca faz.
Como exercício vou te fazer uma pergunta. O que vem à sua cabeça quando eu falo TECPIX? Duvido que sejam boas lembranças.
Mostrar logo grandão é como fazer uma propaganda da tecpix. Acho que a câmera “mais vendida do Brasil” é também a mais odiada. Até vendeu por um tempo, mas acabou.
Era como um spam. Ela interrompia o programa que estávamos assistindo, para vender algo de péssima qualidade, caro, que não nos interessava.
A internet acabou com a tecnomania! Assim que a fama da sua câmera não pôde mais ser controlada, as pessoas perceberam que aquilo não valia o que custava.
Agora outro exercício. O que vem à sua mente quando eu digo “Toyota”? Aposto que lembrou dos japas, qualidade e preço justo.
Esse é o legado da Marca Toyota, e você nunca os viu invadindo nosso espaço, privacidade, nem nada do tipo. É com trabalho, reputação e valor que se constrói uma marca eterna, não com logo grande.
A Toyota manda tão bem que não fez esforço nenhum para aparecer aqui, mesmo que o seu público seja composto de pessoas mais velhas, até eu (Baldan) que não tenho vontade ter um Corolla, admiro a marca.
E só pra você saber, quando digitei corolla no google, a imagem veio com o nome carraodaporra.jpg, não baixei do site da corolla, mas do site opovo.com.br, ou seja, as pessoas dão adjetivos ao seu produto, e ele representa sua marca. Olha a prova aí:
Um outro exemplo, eu só escrevi esse artigo porque acredito que seja uma maneira honesta e agradável de levar você para a Jornada Freelancer, para depois te apresentar o meu produto. Mas eu ainda nem fiz isso.
O tamanho da marca no layout não deve ser definido pelo estilo do logo, mas pelo espaço que ela tem pra aparecer, daí a importância da simplicidade, originalidade e legibilidade.
Uma vez um cliente me mostrou um logo que tinha comprado no we do logos, por 500 doletas, que era uma moça em pé, com o nome da marca ao lado. Então pro nome aparecer, o espaço do logo tinha que ser quase meia tela, porque a moça estava toda detalhada, em pé, e se a sua marca ou a do seu cliente, precisa estar grande para ser legível, já vende pra ele um rebranding.
Quando um cliente te pede pra aumentar o logo, pergunte porque. A resposta deve ser:
Não perca a oportunidade de questioná-lo sobre o modo que pretende chamar a atenção.
Estampar a marca na cara do seu cliente pode soar como “Marca inconveniente”.
Nós lembramos de marcas que nos ajudam a resolver alguma coisa, e digo mais, se é pra ser lembrado, que seja por um bom motivo. Quem faz isso nunca se preocupa com o tamanho, a única preocupação é que a marca esteja legível.
Imagine você entrar no youtube e ver um logão pra só lá em baixo ter alguns vídeos… Não faz sentido. Entende?
E continue…
Você viu a pedigree incentivando a adotar um cão? Isso resume bem tudo o que estamos falando no artigo. Olha o vídeo aí:
Se você fizer tudo o que cliente manda, nunca será valorizado. Máquinas e softwares são melhores que você para seguir ordens.
As vezes a gente faz para evitar o confronto, e acostumamos o cliente a nos dar ordens sem ser questionado. Ele acha que você gostou da ideia.
Quando você o confronta, ele está sendo educado a:
Atendimento. Ele é necessário em todas as áreas, não o evite, faça sua parte e o seu cliente vai fazer a dele 😉
Para aprender mais sobre o assunto, se inscreve grátis na Jornada Freelancer.
Mas antes, deixa seu comentário e manda o artigo pro seu brother que vive perdendo qualidade por não saber defender seus projetos.
Um abraço Freela, tmj e até o próximo post.
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