“Pensar fora da caixa”, “quebrar paradigmas”, “desconstruir” ou “empoderamento feminino” são apenas clichês constrangedores criados de tempos em tempos pela publicidade segundo Washington Olivetto.
Presidente da agência W/McCann, eleito duas vezes “Publicitário do Século” pela Associação Latino-Americana de Agências de Publicidade e ganhador de mais de 50 Leões no Festival de Publicidade de Cannes, vê sua área cada vez mais pressionada pelos consumidores e pelo politicamente correto, “que muitas vezes é bem-educado, mas é chato”.
Em entrevista à BBC Brasil, Olivetto conta como a maior participação do público transformou o monólogo da publicidade em diálogo, mas afirma que a interação tem limite. “O consumidor pode e deve dar palpite, mas a principal função dele é consumir. Quero saber da opinião dele? Claro! Mas se a opinião dele for estapafúrdia e mais cinco estapafúrdios quiserem (o mesmo) não vou abrir mão das convicções da boa persuasão.”
Ele também explica por que “Porsche é melhor do que mulher que, diga-se de passagem, é excelente”. Mas para descobrir os motivos é preciso ler a entrevista até o fim.
Clique aqui para acompanhar e a entrevista completa no site da BBC.