A Amazon, uma das maiores empresas de e-commerce do mundo, passa por um momento conturbado que não tem previsão para acabar. Às vésperas da Black Friday, funcionários das instalações da Itália e Alemanha anunciaram e cumpriram a promessa de entrarem em greve a partir desta sexta-feira até o fim deste ano.
Ao todo, mais de 500 funcionários do setor de distribuição italiano concordaram em iniciar a greve, motivados por negociações não satisfatórias sobre melhores salários e bônus. A paralisação foi organizada em paralelo com colaboradores da Alemanha, que também planejaram o início da greve para hoje.
A companhia emprega cerca de 1.600 funcionários, mas em época de picos de compras, como Natal e Black Friday, chega a contar com a ajuda de 4 mil colaboradores.
O motivo do protesto está no valor do salário de €1.300 mensais. De acordo com a Amazon, estão entre os mais bem pagos do setor de logística, além de contarem com planos de saúde e subsídios de treinamento.
Os sindicatos, no entanto, discordam da prática da empresa. Os trabalhadores exigem, principalmente, o pagamento de bônus, afirmando que seus esforços estão garantindo à empresa excelentes resultados e lucros.