Em um movimento surpreendente, as gigantes do mercado de imagens, Getty Images e Shutterstock, anunciaram uma fusão histórica avaliada em bilhões de dólares (cerca de US$ 3,7 bilhões de acordo com as informações publicadas).
O objetivo principal da união é reforçar a competitividade diante do avanço das tecnologias de inteligência artificial generativa, que têm transformado rapidamente a forma como imagens e conteúdos visuais são criados.
Um mercado em transformação
A nova empresa manterá o nome Getty Images e continuará listada na NYSE sob o ticker ‘GETY’. Os acionistas da Shutterstock terão três opções:
- Receber US$ 28,85 em dinheiro por ação;
- Trocar por 13,67 ações da Getty Images;
- Uma combinação de 9,17 ações mais US$ 9,50 em dinheiro;
Nos últimos anos, a evolução da inteligência artificial trouxe ferramentas capazes de gerar imagens realistas em segundos, ameaçando o modelo tradicional de bancos de imagens.
A fusão entre Getty Images e Shutterstock sinaliza uma resposta estratégica para enfrentar esses desafios, combinando recursos, acervos e expertise tecnológica.
Com a união, as empresas pretendem expandir sua oferta de serviços, investir em soluções de IA ética e garantir suporte tanto para criadores de conteúdo quanto para consumidores que buscam qualidade e segurança no uso de imagens.
Impacto no setor criativo
A fusão também promete impactar positivamente o mercado de criadores, como fotógrafos e designers, ao oferecer maior proteção contra o uso indevido de suas obras e ampliar os royalties distribuídos.
Além disso, as empresas afirmaram que irão priorizar investimentos em tecnologias que beneficiem os artistas, sem comprometer sua originalidade.
O que está por trás dessa fusão?
- Combinação de acervos gigantescos para oferecer bilhões de imagens, vídeos e ilustrações.
- Investimentos em IA ética, protegendo criadores e garantindo o uso responsável de conteúdos.
- Fortalecimento da competitividade contra ferramentas de geração de imagens por IA, como DALL-E e MidJourney.
O que esperar no futuro?
A nova empresa combinada terá um acervo imenso, com bilhões de imagens, vídeos e ilustrações disponíveis para clientes ao redor do mundo. Espera-se que a união crie um ecossistema mais robusto, permitindo que os criadores continuem sendo valorizados, mesmo em um cenário dominado por IA.
“Nunca houve momento melhor para unirmos nossos negócios”, afirma Craig Peters, CEO da Getty Images, que comandará a empresa após a fusão.
Embora a fusão ainda dependa de aprovações regulatórias, o anúncio já está sendo visto como um marco para a indústria criativa. Agora, resta observar como a Getty Images e a Shutterstock irão unir forças para superar os desafios tecnológicos e continuar sendo líderes no setor.
