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Kings League: o novo “futebol” que está conquistando os brasileiros e desbancando o formato tradicional

Kings League: o novo “futebol” que está conquistando os brasileiros e desbancando o formato tradicional

O futebol sempre foi considerado uma paixão nacional. Mas e se eu te dissesse que, nos últimos tempos, o jogo que conhecemos está começando a perder espaço para um formato mais ágil, interativo e completamente fora da caixinha?

Sim, estamos falando da Kings League, a liga criada por Gerard Piqué (ex-Barcelona), em parceria com streamers e influenciadores e que tem conquistado o coração de uma nova geração de torcedores, inclusive aqui no Brasil.

O futebol raiz está em crise?

Nos estádios, a média de idade dos torcedores cresce. Nas redes sociais, os campeonatos tradicionais lutam para manter a atenção dos jovens. Enquanto isso, a Kings League surge como uma alternativa que mistura gameplay, reality show, celebridades, streaming e futebol – tudo em um só lugar.

Ao invés dos tradicionais 90 minutos, a Kings League oferece partidas de dois tempos de 20 minutos. Substituições ilimitadas, cartas secretas com vantagens táticas, e até um VAR “influenciado” ao vivo pelo público nas redes. Parece loucura? Talvez. Mas é exatamente isso que faz sentido para a geração que cresceu jogando FIFA, acompanhando Twitch e consumindo conteúdo em velocidade 2x.

Uma experiência pensada para o digital

Enquanto os campeonatos tradicionais ainda patinam em estratégias digitais, a Kings League nasceu para a internet. Cada jogo é uma verdadeira experiência transmídia, com trechos virando cortes virais, jogadores e técnicos interagindo com fãs em tempo real, e narrativas criadas como em uma série da Netflix.

É entretenimento puro, com o futebol sendo apenas o pano de fundo. E o público brasileiro, apaixonado por novidade, abraçou a ideia com força.

Marcas de olho na nova onda

Não demorou para o mercado perceber o potencial da liga. Marcas que buscam rejuvenescimento e engajamento real estão apostando alto, patrocinando clubes, criando ativações durante as partidas e se posicionando nesse novo território.

Afinal, onde mais você conseguiria colocar seu logo em uma transmissão ao vivo para milhões, com engajamento altíssimo, memes instantâneos e fãs discutindo lances no X, TikTok e Twitch ao mesmo tempo?

O que o futebol tradicional pode aprender?

Não se trata de decretar o fim do futebol tradicional, mas sim de entender que o modo como consumimos entretenimento mudou, e o esporte precisa acompanhar esse movimento.

A Kings League mostra que há espaço para formatos mais dinâmicos, próximos do público, e que integram o torcedor à experiência como parte ativa, não só como espectador passivo.

Talvez o maior gol de placa da Kings League nem seja dentro de campo, mas sim fora dele: ela entendeu que o futebol, em 2025, precisa ser tão bom quanto o conteúdo que o rodeia.

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