12 de setembro de 2018
Em uma cidade da Dinamarca, encontra-se um edifício que é o verdadeiro templo à criação mais famosa da área: os blocos da LEGO. Lá dentro, há criações complexas, como uma árvore de mais de quinze metros e uma coleção de dinossauros coloridos.
Porém, a era do plástico para empresa pode estar chegando a seu fim. A LEGO está tentando reformar aquilo que a fez famosa: quer eliminar sua dependência de plásticos baseados no petróleo, e fabricar seus brinquedos com materiais originários de plantas ou recicláveis até 2030.
O desafio é projetar blocos que se unam e se separem facilmente, mantenham as cores brilhantes e sobrevivam aos rigores de uma máquina de lavar, ou o peso do pé de um pai. Essencialmente, a empresa quer mudar os ingredientes, mas manter o produto exatamente igual.
“Precisamos voltar à estaca zero”, disse Henrik Ostergaard Nielsen, supervisor de produção na fábrica da Lego aqui em Billund.
Consumidores em todo o mundo estão cada vez mais alarmados com o impacto dos resíduos plásticos no ambiente, e um número crescente de empresas está tentando usar materiais de embalagem que sejam recicláveis ou menos poluentes.
Porém, a LEGO enfrenta um problema mais complexo que os de outras empresas de consumo, pois para a companhia dinamarquesa os plásticos não são a embalagem, mas sim o produto.