O aguardado longa-metragem Sonic 3 sofreu uma inesperada desclassificação na corrida pelo Oscar 2025.
A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas rejeitou a inscrição do filme na categoria de Melhor Animação, citando o descumprimento de novos padrões de diversidade e inclusão estabelecidos para a premiação.
Os novos padrões do Oscar
Desde 2024, a Academia tem implementado regras mais rigorosas para promover a representatividade no cinema. Esses padrões envolvem a inclusão de grupos historicamente sub-representados em diferentes aspectos da produção, como elenco, equipe técnica, temáticas e oportunidades de formação.
Segundo o comunicado oficial, Sonic 3 não atendeu aos critérios necessários em pelo menos duas áreas principais: representação na história ou elenco principal e diversidade na equipe de produção.
Apesar de ser um sucesso de bilheteria e contar com uma base de fãs fiel, o filme foi considerado insuficiente no cumprimento das diretrizes.
Impacto da decisão
A desclassificação gerou discussões acaloradas entre críticos, fãs e especialistas da indústria. Muitos elogiaram a iniciativa da Academia em promover maior inclusão, enquanto outros questionaram se as regras poderiam limitar a participação de projetos populares.
“Essas diretrizes são um passo necessário para garantir que o cinema reflita a diversidade do mundo em que vivemos”, afirmou um porta-voz da Academia.
Por outro lado, a equipe de produção de Sonic 3 expressou desapontamento com a decisão, destacando que o foco principal do filme é entreter e inspirar audiências de todas as idades.
A desclassificação de Sonic 3 pode servir como um alerta para as grandes produções de Hollywood. As regras de inclusão do Oscar estão redefinindo a forma como os estúdos abordam a produção cinematográfica, incentivando investimentos em diversidade tanto nas telas quanto por trás das câmeras.
A exclusão de Sonic 3 da corrida pelo Oscar é um sinal claro de que as regras do jogo mudaram em Hollywood. Agora, mais do que sucesso comercial, as produções precisam se alinhar a um compromisso com a diversidade e a inclusão. Resta aguardar para ver como a indústria se adaptará a esse novo cenário.