18 de maio de 2023
Quando o jogo de xadrez se inicia, dois jogadores se sentam, um de frente para o outro, e iniciam a partida. Cada jogador tem sua cor e seus movimentos são sempre após a jogada do seu adversário. Nos negócios, não é diferente. Quando você é contratado ou tenta ser recontratado, você precisa se adequar às necessidades do mercado, entregar mais que seus concorrentes, conhecer seu público e saber quem é você nos negócios para conquistar seu objetivo.
No xadrez existem 6 tipos de peças. Já nos negócios o número de pessoas é diversificado, porém, ambos não podem ser conduzidos sozinho. Ou seja, para jogar e para gerir, você precisa de suporte de outras peças (gestores e operadores), como especialistas em estratégias e táticas. Aprenda uma coisa: uma pessoa não faz gestão! Assim como uma peça não vence o jogo.
Vou te explicar melhor:
O peão é a primeira peça que entra no jogo, dando início a partida. É a peça com maior quantidade no tabuleiro e responsável por abrir caminhos nas partidas, chamamos estas peças de autoridade, audiência, influência, presença, reputação, legalização, moralização e regularização. Já nos negócios, as equipes ou departamentos que cuidam da: base, diretrizes, leis, métricas, normas, padrões, parâmetros e políticas – também apelidados de peões devido ao jogo – representam essas peças, pois são os responsáveis pelo sucesso do pré, pro e pós contrato, são os que fazem o negócio funcionar de fato e a contratação ser assertiva, com a melhor projeção é menor margem de erro.
Já a torre, no jogo ela tem o objetivo de observar e proteger do seu adversário, por essa razão é a maior peça no tabuleiro. Nos negócios, a torre seria a Gestão de Imprensa e o nosso Cliente (Personalidade) que representa o conteúdo do que foi negociado, tendo a mesma função de proteger seus Gestores – equipe estratégica – conforme as táticas extraídas da inteligência de dados.
O bispo no jogo pode ser considerado, em longa distância no tabuleiro, uma grande ameaça ao seu oponente. Além disso, dois bispos são uma ameaça tão grande quanto a habilidade de um jogador. Não vejo outra opção dentro do negócio para o bispo se não for a parte de vendas – Gestão de Marketing e Tecnologia. É ela a grande responsável por influenciar as compras, por fechar os contratos, por aumentar o valuation e fazer a diferença no inventário.
A rainha é a peça mais poderosa. Tem os movimentos mais privilegiados no jogo, podendo imitar todas as peças, menos o cavalo. Analistas de risco e financeiro são um ótimo exemplo de rainha dentro da negociação. Possuem liberdade para tomar decisões – Gestão de comunicação responsável pela codificação do que é exato para compreensão humana, porém, não pode fazer a função do cavalo.
E, quem é o cavalo no negócio, então? Produção – Gestão de Audiovisual e Evento.
O cavalo no jogo tem poder de andar em “L”, vertical, horizontal, sendo a única peça que pode pular outras, sem precisar estar na sua cor, além de ser uma peça flexível de ataque versátil e eficaz. E, é exatamente tudo o que uma equipe de gestores com expertise em liderar uma produção faz dentro do negócio. Atuam na parte da concretização das estratégias do jogo e em qualquer outro caso que haja necessidade para não perder os peões, oferecem suporte para tomadas de decisões, interpretações para os outros gestores e abertura de novos caminhos.
E por último, a peça mais importante no xadrez, o Rei. Podemos dizer que ele é representado no negócio por um CEO, presidente e até mesmo o proprietário. Se o rei recebe o xeque-mate do adversário, o jogo acaba na hora. No negócio, o xeque-mate é o fracasso da contratação. O Rei é a peça que dá suporte estratégico para todas as outras peças. Na gestão estamos falando que o Rei (Marca) comanda uma equipe de gestores táticos: Rainha (Comunicação), Bispo (Marketing e Tecnologia), Cavalo (Audiovisual e Evento), Torre (Imprensa e Personalidade). Gestores que lideram os times operacionais (departamentos): Audiência, Autoridade, Influência, Presença, Reputação, Legalização, Moralização e Regularização do Cliente (Personalidade).
Para que todas essas peças, em conjunto, levem a vitória, é preciso de muita análise estratégica e desenvolvimento de táticas na pré, pro e pós contratação do Cliente (Personalidade).
E existe um diferencial?
Claro! Tecnologia – Inteligência de Dados.
A estratégia pode ser entendida como uma escolha da melhor posição das peças para enfrentar o jogo. No mundo corporativo, um exemplo seria: “como aumentar o valuation e construir um inventário impecável para a nossa Personalidade? ”
Já a tática é fazer os movimentos corretos para ganhar o jogo, e, nos negócios: “Vamos escalar um time que é especialista em uma determinada área para cuidar dos marcadores digital da Personalidade: audiência, autoridade, influência, presença, reputação, legalização, moralização e regularização”.
Você sabia que estudos mostram que existem cerca de 170 setilhões de maneiras de se fazer os dez primeiros movimentos numa partida de xadrez?
Calma!!! Não vou comparar esses números do jogo com as negociações, como estava fazendo. É impossível.
Mas, não posso deixar de dizer que é possível encontrar inúmeras maneiras de adequar um Cliente (Personalidade) para uma contratação de sucesso, mesmo se tiver que iniciar sua recuperação de imagem, posicionamento ou reposicionamento econômico ou proteção autoral.
Basta encontrar bons gestores.
As estratégias funcionam como um mapa, onde podemos saber qual o cenário em que o cliente vive, onde ele quer chegar e o caminho mais assertivo.
Com o xadrez, eu aprendi uma coisa:
Estratégia sem tática é viver num mundo apenas de planos.
E tática sem estratégia é escolher uma ação onde “qualquer uma serve”.
Portanto, veja que fechar negócios não é tão fácil assim, veja como um jogo de xadrez.
Escolha as peças certas! Confie numa equipe que analise, pense, investe… gestores táticos especializados em dar xeque-mate nos problemas escalam times de sucesso para começar qualquer negociação.
Nunca é tarde para reverter o jogo… e começar a ganhar todas as partidas.